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Funcionários do BNB fazem Dia Nacional de Protestos e Mobilização

28 de Março de 2012, às 11:00

Por ASCOM - SEEB

Diante de nova proposta de PLR do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), encaminhada no final da tarde de ontem (27), a categoria transformou a atividade de hoje em Dia Nacional de Protestos e Mobilização. De acordo com Francisco Galindo, representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB-BASE), na base do Sindicato da Bahia algumas agências ficarão fechadas até o meio dia. Em outros estados, o dia será de mobilização, sem fechamento. “Uma nova assembléia deve ser convocada para o dia 4 de abril. A categoria permanecerá em estado de greve. A proposta apresentada ontem não resolve o problema”, esclarece o sindicalista.

Funcionário do BNB durante a Assembleia

Os funcionários do Banco do Nordeste (BNB) decidiram, em assembléia, manter as atividades nesta quarta-feira (28).“Apesar da grande mobilização dos bancários do BNB em nossa base, para esta decisão, houve um peso importante, que é a questão da reinauguração da agência de Vitória da Conquista, que ocorre amanhã”, explica o presidente do Sindicato dos Bancários, Delson Coêlho.

Mesmo sem estarem paralisados, os bancários de Conquista e Itapetinga continuarão mobilizados junto com os demais colegas em agências de todo o país.

A paralisação ocorre em todas as unidades do BNB. O principal motivo é a redução da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos trabalhadores. 

DIREÇÃO DO BNB DIFICULTA AS NEGOCIAÇÕES

A categoria quer que a direção do BNB abra os canais de negociação não só em relação à PLR. “O BNB sempre é o último banco a assinar o acordo coletivo de trabalho, quando os demais bancários já estão iniciando a campanha salarial do ano seguinte. Queremos isonomia salarial, revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) e respeito nas negociações”, alerta Delson Coêlho.

CONQUISTA E REGIÃO

Em Conquista e Itapetinga, os funcionários permanecerão mobilizados.“Estamos atentos aos desdobramentos definitivos. Essa proposta apresentada ontem está sem a devida aprovação dos organismos governamentais, em uma clara tentativa de desmobilizar a categoria”, afirma Delson Coêlho.