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Professores querem derrubar liminar que considera greve na Bahia ilegal

17 de Abril de 2012, às 11:00

Profissionais da rede estadual de ensino deflagraram greve há cinco dias. Justiça decretou ilegalidade do movimento e pediu o retorno das aulas.

Por G1/BA

Paralisados há cinco dias, os professores da rede estadual de ensino da Bahia decidiram, nesta segunda-feira (16), durante reunião do comando de greve, entrar com um recurso para derrubar a liminar que declarou a ilegalidade do movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que coordena a mobilização, exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo. Até o momento, a paralisação se mantém por tempo indeterminado. Cerca de um milhão de estudantes estão sem aulas em todo estado.

 

Foto: Itapetinga Agora

 

De acordo com Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, o planejamento da greve está mantido mesmo sob risco de multa diária de R$ 50 mil, indicado na ordem judicial emitida na sexta-feira (13) pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila. "Amanhã temos reunião na capital e no interior e, na quarta-feira [18], iremos reunir os professores na sede da governadoria. Não tem entendimento. O setor jurídico recebeu ordem para entrar com recurso e vai construir a argumentação", afirma.

O magistrado pediu retorno imediato das atividades. A adesão dos professores é de maioria. Na cidade de Itabuna, sul da Bahia, por exemplo, 95% dos profissionais, segundo a APLB, participam da greve. Em Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado, a mobilização da classe afeta as atividades educacionais de aproximadamente 150 mil alunos.

Movimento grevista
Os professores da rede estadual de ensino da Bahia decretaram greve por tempo indeterminado no estado no dia 11 de abril, em assembleia ocorrida em Salvador. A principal cobrança do sindicato é o cumprimento do reajuste de 22,22% no piso nacional.

A Bahia possui 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual), que recebem salário acima do piso nacional no valor de R$ 1.586,06, além de gratificações, em consequência do reajuste de 6,5% dado a todo o funcionalismo estadual.

Para atender os 5.210 profissionais que ainda recebem abaixo do piso, englobados no nível médio, o governo do estado enviou à Assembleia Legislativa da Bahia um projeto de lei que quer assegurar valor mínimo de R$ 1.451. Segundo o governo, a aprovação do projeto pelos deputados irá extinguir o salário abaixo do piso nacional.

 
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